domingo, 5 de fevereiro de 2012

Metade que vai e fica


(...)Sentiu então, aquele desconforto. Seu estômago a fazia retorcer- se. Tentou se lembrar das ultimas coisas que havia ingerido. Mas nada justificou. Logo, seu coração parecia estar sendo esmagado pelas mãos de Huck. Seu cérebro produziu lágrimas involuntariamente, sem parar. Ao olhar através da esquadria pesada do trem, mirou gestos de alguém lançados em sua direção. Aliviou-se por um lado, pois descobriu que não estava prestes a morrer. Mas viu que sua metade havia ficado, a saudade. 


Lorena Firmino

3 comentários:

  1. Saudade às vezes parece doença. Machuca, dói.
    Adoreei o texto.
    Obrigada, sempre pela visita, viu, Flor?!
    Ah, e quando quiser compartilhar tem toda permissão :)

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  2. Obrigada pessoal, vocês me motivam a ir além :)

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