quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Paranoia


Max andava pelo lado da sombra das calçadas desniveladas de seu bairro, ouvindo Pink Floyd em seu Ipod nano e mascando um chiclete velho. Ao dobrar uma esquina, percebeu estar sendo seguido por alguém. Seus olhos logo estufaram, seus batimentos cardíacos foram a mil por hora, apressou imediatamente seus passos. Deu uma ligeira virada para trás por cima do ombro para confirmar a perseguição. E aí então, teve a certeza. Realmente existia alguém lhe perseguindo. Max, pensou em seus pais, seus amigos,  como se fosse ser capturado por Óvnis e nunca mais voltar. Agarrou sua mochila, e na hora que iria começar suas preces. Alguém lhe tocou o ombro, e falou:
 - Ei moço, você deixou cair sua carteira.


Lorena Firmino

2 comentários:

  1. Engraçado como nessas situações a gente sempre pensa no pior, né? Os dias atuais nos condicionam a esse tipo de coisa. Muito interessante seu texto.

    beijos, coração.

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  2. Pois é, as vezes somos induzidos a ter reações deste tipo. Mas é melhor estar sempre atento mesmo, hehe. E obrigada!

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