domingo, 14 de agosto de 2011

Philos


No dia dos pais, Juninho precisava de um presente para seu pai. Então Juninho resolveu dar um passeio para ver se encontrava algo interessante com seus 5 reais de mesada, mais os 80 centavos das figurinhas que ele conseguiu vender na escola. Andando pelas ruas de seu bairro, Juninho não achou nada interessante que custasse R$ 5,80.
 Juninho então decidiu voltar. Cabisbaixo ele sentou-se na beira da calçada da casa de Dona Maria, estava chateado, não queria voltar pra casa sem o presente de seu pai. Então Juninho teve uma simples ideia de pegar os botões de rosas do jardim de Dona Maria. Ao todo, Juninho juntou 9 botões, mas ele não queria dar nove botões a seu pai, queria 10. Então, teve outra ideia e foi a lojinha de Seu Cabral, onde vendia de tudo um pouco. Juninho comprou um botão de rosa de plástico por R$ 1,80 na lojinha e juntou a seus 9 botões. O resto do dinheiro aproveitou e comprou 5 bolas de sorvete, cada uma de uma cor. Tomou o sorvete e voltou para casa conformado, e acreditado que seu pai não perceberia o botão falso.
 Quando chegou, seu pai estava lendo o jornal e tomando uma xícara de café que tinha o escudo do Fluminense. Juninho então com os botões atrás das costas, falou com um sorriso escancarado no rosto: - Feliz dia dos pais, pai!
Seu pai feliz agradeceu-o com um abraço orgulhoso. Ele que não é bobo, tinha percebido na primeira olhadela, mas deu um sorriso meiaboca e disse: - Filho, eu te amarei até que a ultima rosa morra...


Lorena Firmino

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